Guardamos viva a celebração do Centenário da Igreja de São Sebastião, expressão material de uma comunidade nascente de uma fervorosa fé que chegou aos nossos dias e brilha na vida das quatro paróquias de São Sebastião, São José Operário, Santa Luzia e Nossa Senhora de Fátima. Centenas de fiéis se congregaram na Praça da Autonomia, e onde saíram em Procissão rumo à Matriz de Três Rios. Ali celebraram a Missa Solene, sob a presidência de nosso bispo Diocesano, Dom Nelson lino Ferreira, e dos padres da cidade e outros, vindos de outras paróquias de nossa diocese e da Congregação do Verbo Divino. Esta, há 83 anos, assume a paróquia e desta nasceram as demais.
Na ante véspera (16/05) o Papa Leão XIV recebeu em audiência os membros do Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé, ressaltando que a Diplomacia pontifícia existe como expressão da catolicidade da Igreja e disse “No nosso diálogo, gostaria que prevalecesse sempre o sentido de família – a comunidade diplomática representa, com efeito, toda a família dos povos – partilhando as alegrias e as tristezas da vida e os valores humanos e espirituais que a animam”. E acrescentou:
A diplomacia pontifícia é realmente expressão da própria catolicidade da Igreja e, na sua ação diplomática, a Santa Sé é animada por uma urgência pastoral que a impele a intensificar a sua missão evangélica ao serviço da humanidade, e não a procurar privilégios. (...) “Essa ação combate toda a indiferença e chama continuamente a consciência, como o fez incansavelmente o meu venerado Predecessor, sempre atento ao grito dos pobres, dos necessitados e dos marginalizados, bem como aos desafios que marcam o nosso tempo, desde a salvaguarda da criação até à inteligência artificial.”
Dentro do nosso contexto jubilar vieram como luzes as três palavras-chave, que constituem os pilares da ação missionária da Igreja e do trabalho da diplomacia da Santa Sé: paz, justiça e verdade.
A Paz constrói-se no coração e a partir do coração. “Demasiadas vezes pensamos nela como uma palavra “negativa”, ou seja, como uma mera ausência de guerra e de conflito, visto que o confronto faz parte da natureza humana e acompanha-nos sempre, levando-nos demasiadas vezes a viver num “estado de conflito” constante: em casa, no trabalho, na sociedade. A paz parece então uma simples trégua, uma pausa de repouso entre uma disputa e outra, porque, por mais que nos esforcemos, as tensões estão sempre presentes, um pouco como as brasas a arder sob as cinzas, prontas a reacender-se a qualquer momento”, sublinhou.
“Na perspectiva cristã – como na de outras experiências religiosas – a paz é, principalmente, um dom: o primeiro dom de Cristo: “Dou-vos a minha paz”. A paz constrói-se no coração e a partir do coração, erradicando o orgulho e as pretensões, e medindo a linguagem, pois também com as palavras se pode ferir e matar, não só com as armas.”
“Nesta ótica, considero fundamental a contribuição que as religiões e o diálogo inter-religioso podem dar para promover contextos de paz”, e a “abertura sincera ao diálogo, animada pelo desejo de encontro e não de confronto”, disse ainda Leão XIV, ressaltando “a vontade de deixar de produzir instrumentos de destruição e de morte, porque, como recordou o Papa Francisco na sua última Mensagem Urbi et Orbi: “Não é possível haver paz sem um verdadeiro desarmamento! A necessidade que cada povo sente de garantir a sua própria defesa não pode transformar-se numa corrida generalizada ao armamento””.
Favorecer contextos em que a dignidade de cada pessoa é protegida
Na próxima semana resgataremos sua mensagem sobre a justiça e a verdade.
Na ante véspera (16/05) o Papa Leão XIV recebeu em audiência os membros do Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé, ressaltando que a Diplomacia pontifícia existe como expressão da catolicidade da Igreja e disse “No nosso diálogo, gostaria que prevalecesse sempre o sentido de família – a comunidade diplomática representa, com efeito, toda a família dos povos – partilhando as alegrias e as tristezas da vida e os valores humanos e espirituais que a animam”. E acrescentou:
A diplomacia pontifícia é realmente expressão da própria catolicidade da Igreja e, na sua ação diplomática, a Santa Sé é animada por uma urgência pastoral que a impele a intensificar a sua missão evangélica ao serviço da humanidade, e não a procurar privilégios. (...) “Essa ação combate toda a indiferença e chama continuamente a consciência, como o fez incansavelmente o meu venerado Predecessor, sempre atento ao grito dos pobres, dos necessitados e dos marginalizados, bem como aos desafios que marcam o nosso tempo, desde a salvaguarda da criação até à inteligência artificial.”
Dentro do nosso contexto jubilar vieram como luzes as três palavras-chave, que constituem os pilares da ação missionária da Igreja e do trabalho da diplomacia da Santa Sé: paz, justiça e verdade.
A Paz constrói-se no coração e a partir do coração. “Demasiadas vezes pensamos nela como uma palavra “negativa”, ou seja, como uma mera ausência de guerra e de conflito, visto que o confronto faz parte da natureza humana e acompanha-nos sempre, levando-nos demasiadas vezes a viver num “estado de conflito” constante: em casa, no trabalho, na sociedade. A paz parece então uma simples trégua, uma pausa de repouso entre uma disputa e outra, porque, por mais que nos esforcemos, as tensões estão sempre presentes, um pouco como as brasas a arder sob as cinzas, prontas a reacender-se a qualquer momento”, sublinhou.
“Na perspectiva cristã – como na de outras experiências religiosas – a paz é, principalmente, um dom: o primeiro dom de Cristo: “Dou-vos a minha paz”. A paz constrói-se no coração e a partir do coração, erradicando o orgulho e as pretensões, e medindo a linguagem, pois também com as palavras se pode ferir e matar, não só com as armas.”
“Nesta ótica, considero fundamental a contribuição que as religiões e o diálogo inter-religioso podem dar para promover contextos de paz”, e a “abertura sincera ao diálogo, animada pelo desejo de encontro e não de confronto”, disse ainda Leão XIV, ressaltando “a vontade de deixar de produzir instrumentos de destruição e de morte, porque, como recordou o Papa Francisco na sua última Mensagem Urbi et Orbi: “Não é possível haver paz sem um verdadeiro desarmamento! A necessidade que cada povo sente de garantir a sua própria defesa não pode transformar-se numa corrida generalizada ao armamento””.
Favorecer contextos em que a dignidade de cada pessoa é protegida
Na próxima semana resgataremos sua mensagem sobre a justiça e a verdade.
Medoro, irmão menor-padre pecador
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