Uma lenda em extinção 3y433j

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Seu nome é Papai Noel. Durante muitos anos ele residiu em nosso imaginário, talvez fosse a última lenda a resistir, junto à chegada da cegonha para iludir os irmãozinhos, e que eram contadas para nós, então criancinhas.

E tinha o Coca-Cola, um mendigo cheio de barba e com um saco nas costas que corria atrás da gente pelas ruas de Três Rios. Os adultos nos faziam colocar sapatinhos nas janelas e esperar o bom velhinho trazer nossos presentes.

Não pelas lareiras, essa parte da história era substituída pelas sacadas, pouco importava, também por aqui não havia renas, muito menos caía neve. Mas todos iam dormir alegres e ansiosos, lembram-se, éramos crianças.

Brincávamos de bolinhas de gude, soltávamos pipas e descíamos ladeiras suando frio em cima de carrinhos de rolimã.

Domingo, em um Shopping, em Juiz de Fora, já mais do que adulto, assisti a sua nova chegada, quem sabe a última, desta figura lendária. Não resisti ao pouco caso provocado em sua pré-estreia e como seu trono aveludado e macio estava vazio, fui até lá lhe dar uma força.

Afinal, aquele bom velhinho tinha moral comigo e com a minha geração. Já nos dera muitas alegrias.

“E aí, Papai Noel, tudo bem">Imagem: Reprodução

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