A Liberdade Que Está Dentro 62594z

Durante muito tempo ouvi a seguinte frase: “No final, tudo vai ficar bem. Se não está bem é porque ainda não chegou no final. ”E eu me perguntava: – Então quer dizer que não preciso fazer muita coisa, é só esperar o tempo ar e tudo vai ficar bem?

Ao longo do tempo, cada um se depara com situações em que é preciso fazer escolhas e tomar decisões: que faculdade quer cursar, em que cidade quer morar, que rumo dará à vida profissional. Escolhas que são grandes e logo promovem, de modo visível, mudanças na vida.

Há também as pequenas escolhas: falar ou não o que se pensa, ir ou não a determinado lugar, se é saudável ou não cultivar determinada amizade… Decisões que em princípio não mudam em nada a vida, mas que, se não foram bem pensadas, podem dar à vida um rumo que não seja o pretendido.

Quando se cultiva uma amizade, cultiva-se também a simpatia, o respeito e a confiança; descobrem-se gostos em comum, afinidades. Com o convívio mais próximo, estabelece-se, muitas vezes, entre os amigos o que eu costumava chamar de “liberdade” para falar tudo o que se queira.

Eu tinha uma amizade. Gostava tanto dessa pessoa que podia dizer que confiava mais nela do que em mim mesma. Sem que eu percebesse, essa grande confiança levou-me a um caminho que não me agradava: o que a outra pessoa dizia era mais importante do que eu pensava. Se ela dizia que eu não iria conseguir, eu sequer tentava; se ela dizia que determinado jeito era melhor, então eu fazia.

Ficava assim cada vez mais presa a pensamentos e vontades que não eram meus.

Diferentemente do que eu pensava antes, o tempo estava ando e não estava ficando “tudo bem” em vários aspectos da minha vida. As perguntas começaram a surgir: “O que quero do meu futuro? Isso é mesmo o certo a fazer? Sou capaz de fazer diferente">www.logosofia.org.br

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