Síndrome do Pensamento Acelerado e o assassinato da infância 2w2f5i



O uso de smartphones, computadores, videogames e outras tecnologias torna-se cada vez mais frequente no cotidiano das crianças. Desde pequenas, elas são expostas diariamente ao excesso de informações e estímulos.

Hoje, o cérebro de uma criança de sete anos acumula mais dados que um imperador romano quando seu país estava no auge.

E uma criança de 10 anos tem mais informações que um filósofo grego em toda a sua história. No ado, o número de informações dobrava a cada 200 anos; hoje, a cada ano.

Esse excesso de informações e estímulos satura o Córtex Cerebral e provoca a saturação da Memória de Uso Contínuo.

O resultado disso? Crianças agitadas, irritadas, impulsivas, impacientes, com déficit de concentração, intolerantes à contrariedade, sem criatividade.

É a Síndrome do Pensamento Acelerado, identificada pelo psiquiatra Augusto Cury, que acomete crianças e adultos, adoecendo grande parte da humanidade. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a síndrome ocorre em 80% da sociedade.

Augusto Cury, no livro “Ansiedade Como Enfrentar o Mal do Século”, trata sobre este relevante tema. De acordo com o escritor, a superestimulação da construção de pensamentos provoca a destruição em massa da infância das crianças, que deixam de ser autores da própria história para ter uma vida hiperestimulada e acelerada. Um assassinato coletivo da infância.

Diante deste cenário, é importante que os pais fiquem atentos ao comportamento dos filhos e as crianças realizem atividades lúdicas e físicas, socializem com outras crianças, tenham limite de tempo para usar esses dispositivos e aprendam a elaborar suas próprias experiências ao invés de ficar o dia inteiro conectadas às novas tecnologias.

Por Luana Lazarini

Imagem: Reproduçãofull-width

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