Além de aumento no imposto, funcionários sofrem agora com reajuste insuficiente 6n6a2h
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A Câmara de Vereadores de Paraíba do Sul aprovou na tarde desta quinta-feira (4) o reajuste de 10,74% no salário dos servidores municipais proposto pela prefeita Dayse Onofre. Foram sete votos a favor, duas abstenções e uma falta.Não compareceu à votação o vereador Eliel, e se abstiveram os parlamentares Léo Corrêa e André Salgueiro. Os vereadores Canela, Chiquinho, Dedé, Guilherme Véi, Maninho, Silvestre e Tia Norma votaram a favor do percentual.
O reajuste, no entanto, não é favorável aos servidores. Os trabalhadores do município estão sem aumento desde 2018, e, de lá pra cá, a inflação acumulada soma 18,89%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Segundo a lei municipal 2.555, de 2007, que diz respeito à remuneração dos servidores, o reajuste deve ser pago anualmente e de acordo com o índice do IPCA do último ano.
A realidade, porém, é outra: três anos sem reajuste, e, agora, um percentual aprovado bem abaixo do acumulado do período.
A defasagem é acompanhada ainda de outro recente fator contrário ao bolso dos servidores sul-paraibanos: em dezembro do ano ado, a Prefeitura aumentou a alíquota paga ao Instituto de Previdência de Paraíba do Sul (PrevSul) de 11% para 14%.
Além da insatisfação com o percentual proposto, os trabalhadores contestavam o parcelamento do reajuste – de 4% em janeiro, seguido de 3,74% em maio e 3% em setembro – e o fato de a proposta não especificar se o aumento é sobre o antigo ou novo salário mínimo.
Na quinta-feira, após aprovação do reajuste, profissionais da educação de Paraíba do sul anunciam uma paralisação de 24 horas como protesto, na próxima segunda-feira, 7.
A defasagem é acompanhada ainda de outro recente fator contrário ao bolso dos servidores sul-paraibanos: em dezembro do ano ado, a Prefeitura aumentou a alíquota paga ao Instituto de Previdência de Paraíba do Sul (PrevSul) de 11% para 14%.
Protestos 6x5k5w
A votação sobre o reajuste dos servidores de Paraíba do Sul deveria ter acontecido em 12 de janeiro, mas foi adiada por conta de um protesto da classe em frente à Câmara Municipal no mesmo dia.Além da insatisfação com o percentual proposto, os trabalhadores contestavam o parcelamento do reajuste – de 4% em janeiro, seguido de 3,74% em maio e 3% em setembro – e o fato de a proposta não especificar se o aumento é sobre o antigo ou novo salário mínimo.
Na quinta-feira, após aprovação do reajuste, profissionais da educação de Paraíba do sul anunciam uma paralisação de 24 horas como protesto, na próxima segunda-feira, 7.
A medida foi anunciada pelo núcleo sul-paraibano do Sindicato Estadual dos Trabalhadores da Educação do Rio de Janeiro (SEPE-RJ).
“Neste momento precisamos de coragem e união para lutarmos por nossos direitos. Nós, servidores efetivos, somos os verdadeiros servidores deste município, afinal todos os demais am e nós permanecemos”, diz a nota do sindicato.
De acordo com a entidade, a paralisação será realizada de forma legal, e foram protocolados os ofícios sobre o reajuste e a paralisação.
“Neste momento precisamos de coragem e união para lutarmos por nossos direitos. Nós, servidores efetivos, somos os verdadeiros servidores deste município, afinal todos os demais am e nós permanecemos”, diz a nota do sindicato.
De acordo com a entidade, a paralisação será realizada de forma legal, e foram protocolados os ofícios sobre o reajuste e a paralisação.
Ainda segundo o sindicato, tanto filiados quanto não filiados podem aderir, e será oferecido amparo jurídico a qualquer servidor em caso coação por aderência à paralisação.
Imagem: Reproduçãofull-width
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